segunda-feira, 2 de junho de 2008

Antigos, curiosos, cheios de história

Os carros mais incríveis de todos os tempos são a maior atração de um museu no Rio Grande do Sul. Venha ver essas relíquias sobre quatro rodas.

Eles nos levam para uma viagem no tempo. Já rodaram por um século de história. Clássicos, charmosos, esbanjam estilo. Relíquias muito bem guardadas num palácio de vidro. O Museu do Automóvel fica na Universidade Luterana, em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre. “Isso foi um garimpo, sobre coisas que estavam espalhadas por aí, inclusive automóveis que estavam em galpões, celeiros, por todo o estado, por todo Brasil”, relata Alécio Vieiro Filho, diretor do museu.

Depois de garimpar é preciso lapidar. Montagem, pintura, chapeação – o cuidadoso trabalho na oficina ainda vai recuperar 350 carros. “É preciso muito trabalho, muito conhecimento, paciência, jeito especial, para poder trabalhar com eles. Senão não consegue fazer um trabalho que fica à altura”, avalia Alécio Langaro, restaurador.

Prontos, os carros parece ter acabado de sair da fábrica. São modelos da década de 40, 50 que levam muita gente para uma volta pelo passado. ”tem muita gente que chega a chorar, porque se lembra de passagens emocionantes da sua vida, recordam o tempo em que andavam naqueles carros com seus pais, seus irmãos”, conta César Moraes, funcionário do museu.

O carro mais antigo do museu é o Oldsmobile, de 1904. Há cem anos, no lugar da direção havia uma manche – e para dar a partida só usando a manivela.

Muitas preciosidades pertenceram a personalidades tão famosas quanto os carros: Oscarito, Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna. Mesmo entre carrões como Ferraris, Cadillacs, Mercedes, alguns bem menos conhecidos também chamam a atenção, como os carros fúnebres ingleses. Em 1959 o futura era pegar carona na era especial. O Cadillac, inspirado em um foguete, parecia querer levantar vôo. Mas o que decolou mesmo foi a paixão que até hoje une os homens e suas máquinas maravilhosas.

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