Dos 2.342.059 de automóveis vendidos em 2007, 84,42% (ou 1.977.135 unidades) eram modelos flex fuel, ou seja, que funcionam com álcool ou gasolina.
Eu quero um!
Eu quero um!
Foto: Porsche 911
Foto: Porsche 912E
A lista completa no site CarSale, 25/02/2008
Além da criação de uma classe média, essas mudanças provocaram grandes transformações econômicas e sociais, conhecidas como fordismo. Com o avanço de Ford e seus concorrentes, de fornecedores de peças, de revendedores e oficinas de reparos, os postos de gasolina e as estradas asfaltadas se multiplicaram. Com o carro, as pessoas puderam viajar mais e morar longe das áreas centrais. A poluição, o barulho, os acidentes e os congestionamentos substituíram outros problemas urbanos: no início do século, os cavalos espalhavam em Nova York mais uma tonelada de esterco e 200 mil litros de urina por dia.
Nascido e criado numa fazenda, passou a infância desmontando coisas, especialmente relógios. Começou a carreira como mecânico, engenheiro e, depois, tornou-se dono de um império com siderúrgicas, usinas, navios, ferrovia e minas de carvão. Apesar de empresário genial, era mau administrador. Gostava da fábrica e não do escritório. Não tinha paciência para balanços, detestava banqueiros e mantinha dinheiro vivo no cofre.
Também não era muito bom em marketing. Durante 19 anos, produziu apenas o Modelo T preto. Um dos slogans da campanha de vendas era exatamente esse: você pode ter o Ford que quiser, desde que seja na cor preta. Lançou o Modelo A em 1927, com mais cores, mas já estava sendo ultrapassado pela General Motors.
Ford sofreu seu primeiro acidente vascular cerebral em 1938, o que o afastou da vida pública. Ele morreu aos 83 anos de hemorragia cerebral. O fordismo teve seu ápice após a Segunda Guerra, e, nos anos 1970, houve queda da produtividade e lucros, o que obrigou a uma revisão da filosofia produtiva criada e implantada pelo fundador do império Ford.
Texto retirado do site: NetSaber em 25/02/2008